[Este post é parceria com Thiago Pereira, teólogo e investidor]
Você sabe o significado deste conceito “frugalidade”?
Frugalidade, segundo o dicionário é: “simplicidade; maneira sóbria de se portar”.
Isso posto, podemos começar a pensar em extrair uma grande lição a partir daqui:
- Como você vive com o dinheiro que recebe ao final de cada mês?
Ou, uma pergunta melhor:
- Como você gasta este recurso?
Se você é um (a) daqueles (as) que “torra” tudo o que tem, preciso te dizer algo, muito sério: você corre o risco de ser uma pessoa extremamente infeliz, pois pensa que ao comprar um monte de coisas satisfará a sua vontade por completo. Não, você não irá se satisfazer plenamente agindo assim. É claro que em algum nível, sim, mas logo passará, esse sentimento é passageiro! Ao gastar tudo, não há o exercício da inteligência em poupar quando se está bem para não sofrer com os reveses naturais da vida, como um desemprego ou problemas de saúde, por exemplo.
Nosso trabalho foi nos dado não exclusivamente por nossas competências para estarmos ali desempenhando a tarefa x, y ou z, mas, principalmente, para que pudéssemos saber usar o nosso dinheiro com sabedoria – uma palavra fora de moda ultimamente, ao meu ver – suas competências/habilidades, empatia do seu (ua) chefe tem lá seus méritos, obviamente.
Sabendo usar o seu salário, pagando suas contas, fazendo compras que te deixam feliz e investindo, a vida será mais bem aproveitada por você, e, consequentemente por todos aqueles que estão à sua volta! Algo mais importante do que isso é não transparecer uma vida que você não desfruta, apenas para impressionar quem você não quer, não cabe neste conceito abordado no início.
É completamente o oposto!
O trabalho é uma maravilha, uma bênção, uma dádiva. Não há nada de errado em trabalhar, ele não é ruim, as circunstâncias podem ser, mas não o mesmo em si. Conte nos dedos se você tem mais vantagens ou menos ao trabalhar. Na minha opinião, são mais vantagens do que desvantagens.
- Você faz novas amizades
- Tem novos papos
- O aprendizado é algo impagável, o conhecimento que adquirimos, ninguém tira de nós, assim como ninguém tira aquilo que você ensina aos outros (o que você transmite aos outros, tem valor também para quem recebe).
Me diga se não são mais vantagens? São, não é mesmo?
Se você viver um nível abaixo daquilo que pode, terá mais dinheiro para investir, fazer viagens maravilhosas, visitando lugares fantásticos ao lado de quem realmente importa para você.
Viver moderadamente é difícil, porém, não é impossível. Somos tentados a comprar tudo o que vemos pela frente, seja por propagandas no rádio, tevê ou redes sociais. A nossa geração é extremamente consumista, e aderindo a este “padrão” é morte financeira na certa! Se outros conseguem viver com frugalidade, por que você e eu não conseguimos? Garanto que estas pessoas não são dotadas de super poderes. Eles apenas fazem uma mudança essencial que falta a muitas pessoas, eles alteram a sua consciência, ou, se preferir, o mindset.
Além de fazer tudo isso que falei acima, que irá te satisfazer por um lado, há ainda a possibilidade de com parte dos seus recursos ajudar amigos ou familiares que estejam em necessidade, desde que você esteja disposto (a) a isto, por que não? Fazer o bem é algo que também nos traz felicidade, e, acaba por nos completar como ser humano, afinal, não somos uma máquina de fazer dinheiro, somos humanos, ou seja, pessoas que se compadecem dos outros. Ter uma vida sem dinheiro é ruim, mas não “distribuir” é pior ainda pois, nos mostrará claramente o quanto podemos ser avarentos. E isso não cabe na frugalidade!
Para encerrar: como você tem levado a sua vida financeira? Como você administra o seu dinheiro. Isso é determinante, pois mostra quem você é de verdade. Pense nisso! 😉
Sou formada em Administração e Consultora Financeira Pessoal. O meu objetivo é te ajudar a atingir os seus objetivos através da organização e planejamento financeiro.
Já transformei mais de 400 vidas financeiras com o método do Caderno Financeiro.