A relação com o dinheiro está longe de ser uma questão simples e fácil apenas com o conceito de: gaste menos do que ganha.
Se você não sabe porque não consegue controlar seus gastos é por falta de Autoconhecimento Financeiro!Vou explicar como e quais emoções afetam a sua relação com seu dinheiro.
Dinheiro é emocional
Porque existem pessoas que ganham 10.000 por mês, gastam 12.000 e estão constantemente endividadas e outras que ganham 2.000, gastam 1.000 e conseguem investir?
Porque o dinheiro é mais emocional que racional e por mais incrível que possa parecer nossos gastos e consumos são realizados através de disparos emocionais e impulsos. Ou seja, enriquecer não depende do quanto você ganha mas a sua riqueza depende apenas da sua emoção em relação ao dinheiro.
O que te faz perder dinheiro (os sabotadores)
1 Ansiedade
Talvez você esteja preocupado(a) em perder dinheiro porque alguém da sua família ou você mesmo já passou por dificuldades financeiras. Seja qual for sua história, a ansiedade sobre o dinheiro pode afetar suas finanças em qualquer momento.
As preocupações relacionadas com o dinheiro impedem as pessoas assumirem os riscos financeiros adequados porque temem cometer um erro e aumentar a dívida – ou ter que confiar em ajuda de amigos e familiares. Como resultado, você pode fazer escolhas financeiras ruins como ser muito conservador com seus investimentos ou não realizar o sonho de voltar a estudar para conseguir o diploma.
Solução: veja uma coisa de cada vez que você possa fazer para controlar a situação que está causando a ansiedade. Se você está preocupado com o esquecimento de pagar suas contas na hora, pense em configurar pagamentos automáticos ou criar lembretes de calendário que o alertarão no dia anterior ao pagamento.
2 Inveja
Então, o seu melhor amigo consegue pagar as parcelas da casa sem nenhum esforço e consegue viajar com a família e trocar de carro todo o ano? Ok, talvez eu fique um pouco com inveja também. De acordo com estudos psicológicos, os seres humanos são criaturas sociais em constante comparação, então não se preocupe, isso é normal.
O que não é normal é você ficar obcecado e tentar ter uma vida em um padrão que você não consegue manter. Comprar casa, carro, viajar, gastar mais do que pode e se afogar em dívidas é um sabotador do seu próprio orçamento.
Solução: transforme sua inveja em uma oportunidade de crescimento ao usá-lo para pensar mais sobre suas finanças. Pense: o que está faltando em sua vida que você não tem? E mais, tente se concentrar no que tem e não no que está faltando! Seja grato!
3 Arrependimento
O arrependimento pode colocá-lo em uma mentalidade de vítima, onde você não consegue avançar. Por exemplo, você pode pensar consigo mesmo: “Eu não comecei a poupar para a aposentadoria quando eu deveria ter feito, e agora é muito tarde porque estou velho(a)”. Essa atitude de derrota só pode ajudar a piorar sua situação e se você acredita que você perdeu tempo, você pode decidir nunca poupar e gastar o dinheiro sem pensar no amanhã.
Solução: Use seu arrependimento para uma oportunidade de aprendizagem. Aprender com os erros é uma das maneiras mais significativas de crescer. O remorso ajuda as pessoas entenderem o mundo, evitar comportamentos futuros com conseqüências negativas, obter uma visão e abraçar sua abordagem de tomada de decisão.
4 Constrangimento
Você está com dívida no cartão de crédito, tem parcelas do carro a pagar e tem um orçamento familiar passando dos limites. Seus amigos te chamam para jantar em um bistrô caro e você aceita para mostrar que pode pagar, mesmo que isso signifique comer macarrão por uma semana.
Quando está no happy hour do trabalho, seu colega pede a entrada e o vinho mais caro do menu e você pede apenas uma água porque está dirigindo. Na hora de pagar, você fica constrangido(a) em falar que ele deveria pagar mais.
Solução: quando você está com alguém que conhece bem, vale a pena ser sincero. Se você está saindo com amigos para jantar, diga- os que quer economizar dinheiro e que quer a conta separada. Um bom amigo vai entender e encorajá-lo a não gastar mais.
5 Se sentindo sobrecarregado(a)
Você terminou a graduação recentemente e deve estar totalmente confuso sobre tomar decisões financeiras pela primeira vez, ou então você tem uma montanha de dívidas no cartão de crédito e não sabe por onde começar. Devo dizer que sentir-se dominado pelo dinheiro pode estar te impedindo à enfrentá-lo e é um dos sentimentos mais comuns que impedem as pessoas de agir.
Solução: Sentir-se sobrecarregado(a) pode ser o resultado de uma falta de controle. Então, tomar medidas – mesmo que seja algo pequeno – ajudará a te fazer dar um primeiro passo e seguir em frente em direção ao seu objetivo. Defina metas claras de onde você quer chegar.
6 Excesso de confiança
Então, você atingiu seu limite de cartão de crédito este mês (novamente) – mas você diz a si mesmo que não é grande coisa, você vai conseguir recuperar esse dinheiro gasto.
Embora seja ótimo ter uma visão alegre, o otimismo pode minar suas finanças. O excesso de confiança é o estado de espírito que leva as pessoas a mais problemas financeiros do que qualquer outra coisa.
Solução: Ter uma visão positiva pode ser uma chave para superar os problemas de dinheiro porque pode ajudar a dar-lhe a confiança para acreditar que você pode transformar as coisas.
Por fim
O que devemos nos esforçar é desenvolver uma relação mais saudável com o dinheiro.
A chave é encontrar paz e satisfação com ou sem muito dinheiro. Não devemos permitir que o dinheiro tenha poder sobre nós. Quando temos foco, com objetivos e metas bem definidas, quaisquer mudanças em nossa situação financeira serão menos impactantes nas nossas emoções.
Crie metas para seu dinheiro e suas crenças serão potencializadas com destino à sua meta. Pense também, quais são as suas prioridades financeiras e por que elas são importantes e o que elas te trarão de mudanças em sua vida!
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Sou formada em Administração e Consultora Financeira Pessoal. O meu objetivo é te ajudar a atingir os seus objetivos através da organização e planejamento financeiro.
Já transformei mais de 400 vidas financeiras com o método do Caderno Financeiro.